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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Solstício: Os Cullens


[Rosalie]

Carlisle entrou correndo em casa carregando uma garota, ela estava cheia de sangue e com enormes arranhões e hematomas espalhados pela sua pele.

Ela era ate bonitinha, sabe? Cabelos longos, com algumas ondas e de um castanho tão escuro que era quase preto, a pele levemente bronzeada, quase da cor da pele da Nessie. Ela era bem pequena, tinha quase o mesmo tamanho que a Alice, só um pouquinho maior. A maior parte dos seus braços e pernas estavam agora incrustado com a terra da estrada que grudou ao suor pegajoso da sua pele. Suas roupas estavam rasgadas e havia muito sangue. Ela estava desmaiada.

Coitada, mais uma infeliz seria condenada ao inferno, e se tornaria vampira. Mais uma infeliz seria condenada a eternidade, a se alimentar apenas de sangue, e nunca poder ter filhos. Carlisle estava roubando a vida de mais uma pessoa. Como se essa ‘família’ já não fosse grande o bastante. Mais uma vampira. Que ótimo.

Carlisle a levou para o andar de cima, para transformá-la é claro, e eu voltei a fazer o que eu estava fazendo antes de ser interrompida.

[Edward]

Ate mesmo Rosálie já sabia o provável destino da garota. Mas não precisava ser assim. Não dessa vez.

A garota estava bem, pelo menos o bastante para não precisar ser transformada. Seu coração ainda batia num ritmo que era quase forte – e constante -, mas estava enfraquecendo rapidamente. O maior problema era que ela estava perdendo muito sangue graças as varias feridas.

– Carlisle ela tem chances, pelo menos tente. – Implorei. Não precisávamos de mais uma recém criada na casa, principalmente porque a garota tinha algumas chances de sobrevivência.

– Eu não sei, Edward. – Ele me disse sinceramente.

– Tente, ela não precisa ser como nos – um monstro desalmado, que suga a vida de outros seres para sobreviver.

[Rosalie]

Edward estava tentando convencer Carlisle de não transformar a garota. Talvez ela tivesse alguma chance, seu coração não estava tão fraco, assim. Talvez o seu maior problema fosse estar perdendo muito sangue. Eu podia sentir o cheiro de seu sangue daqui. Doce e convidativo…

Essa garota, talvez, desse mais valor a vida do que Bella tinha feito. Duvido que ela goste de se tornar um monstro como nós. Um monstro sem alma. Ela deve ser mais inteligente do que Bella para não querer isso para si própria. Bella fui burra o bastante para querer ser uma de nós, mas essa garota me parece inteligente para querer continuar viva. Para não querer ter sua vida, sua capacidade de gerar filhos, sua alma arrancada.

[Marie]

Tudo estava tão calmo em minha mente... Apenas uma escuridão existia naquele instante, eu não estava morta, eu tinha certeza, eu não podia estar, eu ainda estava pensando e sentindo o frio e algumas poucas dores voltando, lentamente...

De algum lugar muito distante, pessoa estavam conversando. Eu podia ouvir a mulher perguntando, ” Quem é esta garota? ” Sua voz misturada com a escuridão recuada que me engolia. Eu tentei sair da escuridão, mas eu não conseguia deixar completamente as lembranças que tinham me tornado impotente rodopiando.Eu me lembrava do acidente, o que me fazia pensar que devia estar em um hospital ou algo do tipo. Cara, eu não bebo mais!

A voz que eu havia escutado devia ser de uma enfermeira, e eu estava deitada em algo macio e confortável. Outras vozes estavam agora perceptíveis na área ao nosso redor.

– Ela está bem? -, Perguntou uma mulher cuja voz estava com um toque de medo e preocupação.

–... Os ferimentos não foram tão graves, meu amor. Edward tinha razão, mas o fato é que ela ainda está quase congelando. Nessie será pode aquecê-la um pouco? – perguntou um homem de uma forma tão tranqüila que chegou a me assustar.

– É claro, vovô. – Uma garota respondeu.

Algo quente e confortável me tocou. Fiquei muito agradecida, eu realmente estava com frio, muito frio.

– Ela vai acordar em 20 segundos, acho que já pode nos ouvir. - Uma garota disse.

– Sim, ela pode, Alice. - Um homem respondeu.

Sim eu podia ouvi-los, mas não podia reconhecer ou diferenciar nenhuma voz. E como eles sabiam daquilo, que eu ia acordar em exatamente 20 segundos?

Meus sentidos foram voltando aos poucos, aquilo não me pareceu 20 segundos, aquilo parecia uma eternidade. Abri os olhos – o que não foi tão difícil quanto eu pensei que seria -, havia uma garota de uns 16 anos segurando meu braço. A pele era branco como mármore o rosto de uma deusa, cabelo era de uma cor bronze caindo em lindos cachos ate a sua cintura, seus olhos eram castanhos chocolate, e ela usava uma blusa de manga comprida branca, uma jaqueta, um cachecol rosa e uma calça também branca.

– Oi Marie! Eu sou Alice Cullen – tagarelou uma garota atrás de mim. Como ela sabia meu nome? Eu não tinha dito, tinha?

Era uma garota baixinha, acho que menos de 1,60. Seu cabelo era preto e espetado em todas as direções possíveis, a pela era pálida como mármore e os olhos topázio ficavam em perfeito contraste com a pele.

Eu virei e me sentei. Pelo menos não havia nenhuma dor dessa vez. Eu olhei para a família no enorme comodo branco, e fiquei espantada o quão lindos todos eles eram. Todos pareciam com anjos, a pele muito palida e olhos dourados cor de ouro liquido.
– Acho que esta um pouco confusa, não é minha querida. - Uma mulher com um pesado cabelos cor-de-mel, suas lindas feições no momento mostrando ansiedade disse - Bom, eu sou Esme Cullen, este é meu marido, Carlisle Cullen, estes são meus filhos Edward, Bella, Jasper, Alice, Rosálie e Emmett. Essa é a prima de Bella, Re...

– Nessie. – A garota corrigiu.

– Claro. Nessie – Esme repetiu-, e este é Jacob – ele falou enquanto gesticulava para o moreno, alto, forte e... Lindo. Sentei-me no sofá, ao lado de Nessie, eu ainda estava com frio. Ela era tão quentinha.

– Prazer em conhecê-los... Bem, se não for ser inconveniente – procurei as palavras por um tempo, – eu gostaria de saber onde estou, e o que houve?

– Bom, eu a encontrei e a trouxe para cá. Você estava muito ferida, e eu não podia apenas deixá-la morrer, então resolvi te ajudar. - O homem com cabelos loiro trigo disse.

– Ah... Você é médico? - Eu não estava errada. Não era um hospital, mas era algo do tipo.

– Sou.

– Bom... Mas, eu não sei se terei como pagar por seus serviços doutor... - Eu não estava com dinheiro no momento. Todo meu dinheiro havia sido deixado em Port Angeles e na Califórnia, e meu carro também.

– Marie, na verdade, você não precisará pagar nada. Eu apenas quis fazer um favor para você, não se preocupe, querida. - Ele me disse. - Você não fez nada.

– Nada fora dirigir bêbada. - O filho do doutor corrigiu. Edward, eu acho. Mostrei a lingua pra ele. Eu não estava bêbada.

Mas de qualquer forma eu estava me divertindo com a insistência dele.

– Certo, fora dirigir bêbada. Eu a trouxe para cá e cuidei de você. Talvez em alguns dias você possa voltar para casa.

– Claro, claro. - Falei imaginando a reação das garotas ao saber que eu sai para uma balada sem sequer avisar a elas, roubei a moto da Natie, e ainda detonei a moto. Se o acidente não me matou, certamente elas matariam.

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